segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Lançamento: Evangélicos e Periferia Urbana em São Paulo e Rio de Janeiro


Foi lançado em Setembro de 2012 o livro "Evangélicos e periferia urbana em São Paulo e Rio de Janeiro: estudos de sociologia e antropologia urbanas". O livro pode ser adquirido no site da Editora CRV (clicando aqui
Organizado pelo Prof. Dr. Paulo Barrera do programa de pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo e com textos de Norbert Foerster, Wania Mesquita (UFNF), Marcos Ribeiro, Claudio Noronha, Haller Schünemann, Vlademir Ramos, Williani Carvalho, Edemir Antunes e com prefácio do Prof. Enzo Pace (Univ. de Padova), o livro é fruto dos trabalhos do Grupo de Pesquisas Religião e Periferia na America Latina Univ. Metodista / Fapesp)
O sexto capítulo é um texto de minha autoria onde falo sobre as igrejas pentecostais no bairro paulistano de Perus. 

Eis a sinopse do livro no site da Editora: 

A reflexão acadêmica sobre a presença de igrejas evangélicas pentecostais no meio urbano remonta a já clássica obra de Cândido Procópio Camargo nos anos 1970. O pentecostalismo funcionaria para ele como uma referência simbólico/social para populações que, fruto do êxodo rural, aportavam à cidade em situação de anomia e desenraizamento.
De lá para cá, com o adensamento populacional nas grandes metrópoles brasileiras, formaram-se imensas faixas de periferia ao redor destes centros urbanos, geralmente carentes dos serviços básicos de infraestrutura. Estudos demográficos como o Atlas de filiação religiosa e indicadores sociais no Brasil de César Romero Jacob e equipe revelam que nesses espaços urbanos periféricos concentra-se um alto percentual de adeptos do pentecostalismo.
É sobre este fenômeno que muito oportunamente o livro Evangélicos e periferia urbana em São Paulo e Rio de Janeiro. Ensaios de antropologia e sociologia urbanas vem se debruçar. Evitando soluções fáceis, como a associação “naturalizada” entre pentecostalismo e pobreza, escudado em pesquisas de campo, entrevistas nas áreas periféricas e favelas do Rio e de São Paulo, revela toda uma complexidade de articulações entre a condição de morador de periferia e a pertença/preferência pentecostal. A escolha pentecostal aparece nas páginas deste livro em sua diversidade de alternativas, ora como instrumento de organização e contestação, ora como conformismo e utilitarismo.
Por fim, um livro produzido na interface entre uma sociologia/antropologia da religião com uma sociologia/antropologia urbana, onde ambas iluminam-se mutuamente, tendo como resultado uma análise densa desta realidade candente do Brasil contemporâneo.

Um comentário:

  1. Parabéns pela participação nessa obra que muito contribuirá para os estudiosos do movimento pentecostal. Vou com certeza querer um exemplar.

    Abraço!

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